Recebi em 27/08/2024 |
Eu busco, eu bem procuro, sem achar, Alguém que me entenda, um ombro amigo, Que não veja incoerência no que digo, Que me ouça e não proíba de sonhar. Que, mais que receber, goste de dar, Como na vida eu dei – Mais não consigo! Apoio no reviver dum sonho antigo, Que me saiba entender, queira escutar. Que possa comungar, com sentimento, Duma ilusão, quimera, pensamento, Que seja voz amiga com desvelo, E que me acorde ao raiar da alvorada, Dizendo que esta nova madrugada Não transformou meu sonho em pesadelo. António Barroso (Tiago)
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