Se jogar, ao mundo se lançar
muitos podem se aventurar,
peito aberto, sem medrar,
o difícil é depois.. ,
quando não há volta,
e o que surge são verdades de dois...
Já no ar!
Em pleno adejar
Quando, o vôo já arfante e menos brando,
olhar a imensidão,
e nela observar alguns poucos pontos claros
e um trânsfugo raio de clarão,
e não puder mais desistir (absconso, ter que prosseguir),
só resta continuar, caminhar,
seguir!
Justamente a partir dái,
o bicho pega e
nos faz rolar, nos esfrega,
haja coração!
Bum!!! Colidir de trem com
caminhão!
O mundo lá de cima,
além de vicejar sismos e cismas,
fica tão pequenino, feito birra de
menino,
em compensação,
com a já trêmula respiração,
o medo tende a aumentar!
Comprime os segredos, feito nó
que sem dó,
se põem a apertar!
E a pergunta, (aquela que persiste, rejunta)
mais freqüente:
- latejando na cabeça da gente -
Como farei
ao chegar no chão?
Como me desvencilharei
do vôo ilusão?
Ih, amiga...
Vê se segura a onda, sem briga...
Agora agüenta!
Pois a "chapa esquenta"!
A vida é isso aí, feito onda, num ir e vir,
ou se atira, se solta feito tiro com mira
e vai até o fim, sem aquela de "pena de mim",
e mãos a obra, o que significa viver -
ou "sarta fora",
feito herói nu, sem história,
"rala o peito",
deixa o feito pelo não feito.
"vai simbora", feito filme de outrora,
por medo de se dar,
- que advém da incerteza do se soltar -
e sofrer!
- rompante desvairado,
de acreditar que a solução,
é morrer! -
Prazo de entrega, ou promessa que fica,
nunca se estica.
Ou vai ou fica!
rivkahcohen
josemir tadeu