Sinto o Cosmo, e amolentado, o plasmo,
e ele a mim, coloridos, feito rosa e jasmim...
Transmite-me energia, aquela que realça a algesia,
e em sintonia, abarcados, tomados pela luz do dia,
vamos comungando assim, almas que se dão, nós dois, etéreos enfim...
Essa luz existe, assim como o acromático consiste,
e com ela, sinto-me voar. Eu, ela, voce e a acrescência de nosso amar...
Sem contração, sem os rasgos da agoniação,
consegue me iluminar, refletindo teu rosto em meu olhar...
O transcedente, sem cor, ou tez, talvez
consegue ler a nossa emoção, por não sentir como obrigação,
e leve ver endossa o coração, amor são, ir e vir, eterna junção...
que por não ter motivos de se alinhar, consegue compartilhar.
Simplesmente, fielmente, tem, não se abstém, e envia, alivia,
e posso perfeitamente captar,
a energia, que me faz em seu corpo, me espraiar...
Nessa comunhão, forte e infinita, feito arraste de aluvião,
sinto-me abarcada,
por mim, de forma cabal, acirrada,
pela terra, que em nós descerra finos véus tecidos nos céus,
pela suave brisa e mar..
Por que fui tomada
por cor que flui alterada,
por essa nostalgia?
Nacos de saudade sombria...
Você que recebeu, no torpor do todo meu,
quem sabe pode ter,
uma explicação para dar?!
É que quando mergulhei em você,
perdi-me em mim,
fascinado pela magia de lhe encontrar...
rivkahcohen
josemir tadeu