A todos os que, nesta minha provação, de uma forma ou de outra,

me fizeram chegar a sua solidariedade e carinho, aqui vos deixo,

com o meu fraterno abraço de gratidão:

 

Amigos de coração

 

Pergunto ao coração porque me deu

Mais este alento, esta oportunidade

E sinto nele, de novo, uma vontade

Que cura em mim o que mais lhe doeu

 

E  à vista de uma lista interminável

De mensagens de Amigos de verdade

Entendo porque volto a ter saudade

Do prazer de escrever, gosto adorável

 

São pra vocês estes versos primeiros

Versos sem tema, versos verdadeiros

Meus Pares, meus Leitores e meus Amigos

 

Pois sob o estigma da solidariedade

Que de vós recebi, como não há-de

Esta pena escrever: que vos bendigo?!

 

Eugénio de Sá

Bogotá, Colombia

22.FEV.2010

 

 
ODE A TUA SUBLIME ALMA
Luiz Poeta
Luiz Gilberto de Barros - às 21 h e 52 min do dia 25 de fevereiro de 2010,
especialmente para o espírito bom do meu amado irmão literário
Eugénio de Sá.
 
Amado irmão, quando a adaga da amargura
perfura a alma, atingindo o coração,
a solidão passa a ferir, de forma dura,
toda a ternura que se instala na emoção.
 
Mas tua alma, meu irmão, sublime e pura
sempre se cura através do teu perdão
a esse irmão, pobre varão, de alma impura,
que só procura provocar destruição.
 

Nunca te vi, apenas li a tua alma

tão poderosa de emoções e sentimentos

e se te ler numa fração sempre me acalma,

teu coração passa a habitar meus pensamentos.

 

Sou teu irmão de alma, tua poesia

sempre extasia meu olhar embevecido

ante as palavras, frutos dessa fantasia,

onde a magia de escrever ganha sentido.

 

Leve é o mar do teu olhar sobre o teu mundo,

que é tão profundo, quando escolhes cada voo

e se te leio, sobrevoas, num segundo

o meu olhar, e por te amar, eu te abençoo.

 

Não és um nome, meu irmão, és muito mais

que esse cais da emoção mais expressiva

do teu olhar que vê no mar, a mesma paz

que sempre faz que a poesia sobreviva.

 

Rezo por ti, repousa em ti o que reflito,

bendito sejas e que Deus te leve a paz

e por tu seres meu irmão, oro contrito,

o mar é aflito, mas há sempre um novo cais.

...

 
Conto com todos para nos ajudarem a levar por diante o projecto C.U.P.E.
 
 
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