Perdi-me nos
milênios do tempo
E o nada tornou-se essência
Do que fui, não me dou conta
Do que sou, nada me consta
Um peso infinito
carrego
Que não sei donde surgiu
É como se todo o Universo
Em mim se fizesse sentir
Abandonou-me a
alegria,
Que em sorrisos escondo
Instalou-se a tristeza,
Que em lágrimas não exponho
Pra que seguir?
- me pergunto
E embora a minha
vontade
Para o não me dirigisse,
Há uma alminha no caminho
Que a parar não me permite
Ana Maria Del
Castillo
20/09/2005
Não se preocupe, Amor, com os
milênios perdidos pois, neles sim,
reside a essência do nada, o vazio...
Hoje, você é o absoluto, é a vida.
Divida o peso infinito que sozinha
carrega, não importa de onde, e
vamos sentir, juntos, a leveza do
Universo. Creia, ele tem apenas o
peso da nossa paixão...
Reencontremos a alegria e façamos
o sorriso renascer, livre, na expressão
do nosso amor. As lágrimas, estas sim,
deixemos que elas fiquem em qualquer
esquina escura da vida. No passado...
Por quê não seguir? Pergunto...
Domingos Alicata
Rio de Janeiro - RJ -
03/09/2005
Fundo
Musical: Oaxaca - Ernesto Cortázar
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