Domingos Regina Oi, Amor! Esta noite eu não te vi... Por que sites andavas para não te lembrares de mim... Percorrias, distraída, outras distantes teclas... Oi, Amor! Incansável também te busquei, em todos os chats te procurei E triste fiquei com a tua ausência em minha pequena tela.... Meu micro, para poder viver, creia, já depende das formas do teu rosto, do teu sorriso, do teu sentimento... O meu micro também... Sem que eu queira é a ti que ele procura, e o teu nome é o único que ele memorizou... Nossas almas, conectadas na simplicidade da poesia, já se amam como se juntas tivessem vivido por uma eternidade. Nossas almas já se conheciam Mas só agora na poesia é que elas puderam se encontrar Juntas, se completaram... E, com a ansiedade dos amantes distantes, seguimos o cadenciar silábico das mensagens que nascem, com ternura, nos braços líricos das nossas vidas que, unidas, divagam livres... Amantes distantes mas que vivem com intensidade o hoje, o agora... Que enlaçados por uma paixão que ensandece, se permitem viver nesta virtualidade... Onde encontrá-la nesta noite? Seus limites já se dispersam nas luzes do amanhecer. Numa última tentativa, abro a caixa de entrada. Ela só reforça a tristeza fria do sinal sonoro que aponta o vazio... Por horas aqui fiquei, na esperança de te ver chegar A luminosidade do novo dia me trouxe a certeza de que havíamos nos perdido... Sua ausência incomoda, machuca. Indica levemente a dor infinita que marcará o dia em que realmente partires para sempre... Não penses assim, meu Amor Vamos apenas viver o nosso momento. o agora... O amanhã ainda está tão longe... Boa noite, Amor! Se possível for... Boa noite, Amor! Possível será... Domingos Alicata Rio de Janeiro - RJ - 01/11/2005 Regina Bertoccelli São Paulo - SP - 02/11/2005 Fundo Musical: Samba em prelúdio
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