Separa o sorriso mais belo e cobre teu corpo com a sensual pele do prazer. Ao chegar, com ela pretendo me envolver. Não para reviver o amor, mas, para morrer de amar. Trago no peito, a solidão das grandes ausências. O perfume do amor distante, os lamentos das ondas enciumadas que, em cânticos inebriantes, tentam calar os nossos gritos de amor. Desnuda teu doce seio, para que eu possa, na volúpia incontida da louca paixão, deles roubar um pouco do inocente prazer para o menino que ainda mora em mim. Não te esqueças do olhar amante... Com eles o amor ganha mais cor. Não deixemos, se possível, que tanto desejo se curve aos limites dos nossos corpos apenas... Busquemos o prazer infinito que se esconde na plácida nudez das almas apaixonadas... Se não for assim, Amor, para que amar? Domingos Alicata Rio de Janeiro - RJ
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