ECOS DE SILÊNCIO
Arneyde T. Marcheschi Sons que vem do infinito estrelas que iluminam a penumbra triste... Vozes que ouço murmurando palavras de carinhos... passos que escuto acordada. Silêncio minha alma, minha garganta se fecha, falta o ar, a respiração... sentimentos sem inspiração, desconsolado chora meu coração. No meio da imensidão, acaricio corpos no escuro, fantasmas da minha solidão. E a cada novo amanhecer, recolho silenciosa, cacos de mim, numa agonia sem fim. Vitoria - E. Santo 24/07/2008 www.vidatransparente.com.br  Ecos do Sentimento Auber Fioravante Junior No ecoar do piano Encontrei seu olhar de Afrodite Seduzindo-me em veredas magistradas Nas vitórias-régias dos incontáveis Lagos do destino! Nos violoncelos do coração, Encontrei seu sorriso de menina Fazendo-me caminhar até os madrigais Das imensas brumas que plantam a palavra Nos intocáveis Jardim d’alma irmã! Olhando o céu, Encontrei seu rosto mulher Entregando-me a poesia das quintas Orvalhadas nas amarelas pétalas, Que nesta fina garoa deixam Meu rosto entorpecido pelo romance! No flautear dos sentidos Encontrei seu dileto sentimento Embriagando-me no aroma do alecrim, Dos visíveis canteiros de amor-perfeito Germinado nos verbos da seita romântica! No gesticular da batuta, Encontrei sua flamante chama Doando-me o estribilho da canção Navegada nas grandes marés Nascidas na divana providência do amor! Auber Fioravante Junior 18/11/2006 Porto Alegre – RS  
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