Annelies Marie Frank, mais conhecida como Anne Frank (Frankfurt am Main, 12 de Junho de 1929 - Bergen-Belsen, 31 de Março de 1945). “Escrever um diário é uma experiência realmente estranha para al-guém como eu. Não somente porque eu nunca tenha escrito algo antes, mas também porque tenho a impressão de que nada do que uma garota de 13 anos escreva irá interessar mais tarde para mim ou outras pessoas. Bom, não tem problema. Eu me sinto como uma escritora.” (Anne Frank) Anne apareceu na minha vida quando eu era adolescente. Meu tio Ivan teve a bondade de enviar-me um exemplar de seu diário, pu-blicado pelo pai de Anne em 1947, dois anos após a sua execução em um dos campos de extermínio de Adolf Hitler. Acompanhei cada pedaço dos dias de Anne, desde o começo. Muitas vezes eu chorei e outras vezes meu coração bateu descompassado. Gente como eu, com intensa sensibilidade e respeito ao próximo, carrego comigo a vida desta menina judia que passou a ser um ícone da humanidade, pela mesquinhez e loucura de um homem. “Apesar de tudo, eu ainda creio na bondade humana”, ela disse, em uma das páginas de seu diário. Hoje cedo eu encontrei um garotinho de uns seis anos, sentado do lado de fora da padaria. - Moça, você compra um saco “cheio” de pão e uma caixa de leite? Eu sorri e entrei. Comprei o saco cheio de pães e o litro de leite. Quando saí, cadê o menino? Sumiu! O moço da banca de revistas disse que ele pediu a mesma coisa a pelo menos vinte pessoas e ninguém ajudou. Deixei a compra com ele, no caso do menino vol-tar. Decepcionada, fui dirigindo devagar de volta pra casa, na esperan-ça de ver o menino. E não é que eu o encontrei? - Rapaz, você desistiu de esperar? Os seus pães estão lá na banca de revistas. Não terminei de falar porque vi um garotinho voando atrás de mim. Pensei em todas as pessoas como Anne... E meu coração, mais uma vez, chorou, ao me lembrar que sua alimentação era uma sopa rala de água suja. Sunny L ***************** Anne Frank
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