Pessoas de boa índole, não
fazem da Internet, uma Infernet...
Mas não falta aquelas criaturas que preferem infernizar,
do
que internetar...
Ósculos e amplexos,
Marcial
Esta realmente é uma dúvida que cai como uma luva, quando vemos o
uso que algumas figuras fazem do que poderia ser a maior maravilha
dos tempos modernos, que veio para agilizar os meios de comunicação, para
facilitar a vida de muita gente que precisa fa-zer pesquisas, que quer
ampliar seus conhecimentos, que quer tra-var amizades, que quer conversar, que quer escrever, divulgar seus escritos.
Pessoas que simplesmente gostariam que a Internet,
fosse mesmo a
Internet, e não essa Infernet em que muitos a
querem transfor-mar, e que
paulatinamente estão conseguindo.
A Internet é Internet, quando usamos apenas seu lado
bom, que é a
fantástica facilidade para nos comunicarmos com o mundo todo,
interagindo com pessoas de todos os continentes numa fração de segundos.
Quando fazemos nossas pesquisas para resolver proble-mas, para fazer
consultas sobre toda e qualquer coisa que estiver-mos buscando. Quando podemos
usar o conforto de fazer compras virtuais. Quando, enfim,
podemos fazer coisas que
complementem nossos conhecimentos, que nos auxiliem em nossos estudos.
A Internet bem usada, é, sem favor algum a mais sensacional mara-vilha dos tempos modernos.
Contudo, ela vira Infernet,
quando temos que tomar mil e um cui-dados para, ao menos, tentar evitar que vírus
enviados por men-tes doentias
contaminem o PC, inutilizando arquivos, muitas vezes destruindo um
trabalho
colecionado por muitos anos.
Ou então quando temos que constantemente parar nosso trabalho,
quando acabamos descobrindo que algum
“espião”
penetrou em nossos arquivos, e começa a causar problemas.
Ou então, e esse é um dos casos mais graves, quando invadem
con-tas
bancárias, roubando as economias de quem
inadvertidamente fez alguma
compra pela Infernet, e digitou sua senha quando esta-va sendo invadido.
Ou então quando encontramos pessoas que apenas procuram criar
confusão, provocando situações polemicas, querendo discutir,
pre-tensamente para defender um ponto de vista seu, esquecendo que do outro
lado, tem alguém que pensa de uma maneira diferente. E se queremos que
nossa maneira de pensar seja respeitada, temos que respeitar o pensamento
alheio.
Também encontramos aquele alguém que não está de acordo com algo
que foi escrito, ou que não gosta de quem escreveu algum
texto qualquer e
ao invés de simplesmente deletar o que não lhe agrada,
começa a atacar o
autor, esquecendo-se de que existe gos-to para tudo. E o que não nos
agrada,
certamente agradará a mui-tas outras pessoas. E mesmo que
ninguém aprecie
este ou aquele autor, ele tem todo o direito de usar
seu espaço e publicar
seus escritos. Quem não gosta, basta deletar o texto em questão,
sem tentar
deletar o autor...
E ainda tem lugar para quem se diverte apagando nome de autores de
textos e de formatações.
Alguns destes, simplesmente apagam e passam pra frente como Au-tor
Desconhecido. Outros porém, gostam de colocar seus nomes, como se fossem
autores do texto.
Possivelmente não fazem por mal, pois nada ganham com isso. Mas, se
gostam de algum texto que leem, porque tirar o nome do autor ao fazer o
repasse? Gostaria que apenas um me dissesse qual o prazer que sentem apagando o nome do autor...
Bem crianças, vamos exercitar a imaginação tentando
visualizar que
delícia que seria a Internet, sem essa tal de Infernet que
está infernizando a
vida de todos...
E nessa tentativa, podemos ter
UM LINDO DIA.
Marcial Salaverry
Santos - SP
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