Estádio do Vasco da Gama. Maracanã não existia.
Getúlio Vargas iria fazer um
pronunciamento no Dia do Traba-lhador e iniciaria como sempre o seu discurso:
“Trabalhadores do Brasil...” e o povão ESPONTANEAMENTE aplaudia-o ruidosamente.
Antes foi tocado o Hino Nacional
(inclusive a 2ª parte). Todos de pé respeitosamente. Meu pai largou minha mão
para colocá-la espalmada sobre o seu coração. Eu criança, olhei para cima e vi lá-grimas brotarem de seus olhos. Imitei seu gesto e chorando tam-bém, cantei o
hino de minha Pátria aprendido no Colégio. Antes do início das aulas, entrávamos
em forma e cantávamos o nosso hino. Dias de chuva, o ritual era feito no pátio coberto.
Era o tempo que tínhamos orgulho de ser Brasileiros!
Eu sou testemunha ocular da época
do suicídio de Getúlio, do início do Governo Democrático, da Ditadura Militar, do “Diretas Já”, até o ponto degradante em que vivemos.
QUANTO TERIA PARA CONTAR, MAS NINGUÉM LERIA
“POR SER EXTENSO DEMAIS”.
E ELES NÃO PODEM PERDER TEMPO PARA CONTINUAR
SEU RECUO EM BUSCA DE UM PODER GANANCIOSO E UTÓPICO!