Improbidade administrativa

Recebi em 21/04/2016


       A atual ex-presidente Dilma Rousseff depois de, seguindo todos os trâmites legais, ser agraciada legitimamente com o impeachment previsto em nossa Constituição, continua vindo a público classificar esse ato como sendo “golpe” da oposição contra sua pessoa. Encena choro e quer despertar piedade do povo que ela trucidou em seu desastroso mandato, somente comparado a um gigantesco tsunami, fazendo-se de vítima e dizendo que não praticou crime algum que pudesse justificar o seu afastamento do cargo que jamais deveria ter ocupado, não fosse o empenho e conveniência de seu mentor e criador.

       Diz o nosso dicionário sobre a Improbidade: DESONESTIDADE! Isso quer dizer que não basta ela alegar que jamais cometeu roubo algum. Basta ter sido desonesta, como o foi!

       Melhor exemplificando: Foi ímproba quando mentiu em sua campanha eleitoral prometendo a eleitores desavisados “mundos e fundos” e, uma vez apossando-se do cargo, não cumpriu nenhuma das promessas feitas. Foi ímproba ao cometer o crime de Lesa-Pátria enviando dinheiro de nossos impostos para Cuba, Venezuela e Bolívia ao invés de aplicar esse dinheiro na melhoria de nossos hospitais, educação e saúde. Foi ímproba ao cometer o crime de falsidade ideológica ao perdoar dívidas de outros países, sob orien-tação de interessado(s) nesse “gesto humano e piedoso”. Com isso as empreiteiras subornadoras puderam fazer novos contratos bilio-nários com aqueles países sonegadores, gerando ganhos indevidos e inconfessos a terceiro(s). Foi ímproba ao deixar-se seduzir em acei-tar presidir o meu Brasil, sabendo-se incapaz de assumir tamanha responsabilidade. Foi ímproba e incompetente ao comprar com o dinheiro da nossa dilapidada Petrobras a refinaria de Pasadena, causando ao erário incomensurável prejuízo. Foi ímproba ao ROU-BAR de milhões de Brasileiros o orgulho que tínham de carregar em seus corações as cores de nossa bandeira verde e amarelo, quando tentou tingi-la de um execrável vermelho! Foi ímproba ao quebrar as pernas de milhões de brasileiros e, com o próprio dinheiro deles, “generosamente” doar um par de muletas para cada um. Foi ím-proba ao deixar de condecorar o ilustre Dr. Juiz Sergio Moro com a Grã Cruz da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul e dar-lhe o valor merecido pelo combate que faz à corrupção em nosso País. Foi ím-proba ao querer nomear como ministro da casa civil seu mentor, que responde a várias acusações de crimes que deixo de enumerá-las por comporem uma longa lista, já sabida de todos.

       Que na ONU, ao discursar o que escreveram para ler em Nova York, não manche ainda mais nossa reputação com suas lágrimas descabidas, versando sobre um fantasioso “golpe”. Todos sabemos que seus “dependentes” não a deixam renunciar, pois ela ainda é a tábua de salvação dos inúmeros corruptos que a cercam!

ARTIGO ESCRITO, VOLTADO PARA OS MILHÕES DE

DESEMPREGADOS QUE AMARGAM A VERGONHA DE

NÃO PODEREM MANTER SUAS FAMÍLIAS COM A

DIGNIDADE QUE LHES FOI ARRANCADA.

Ary Franco


 

 
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