Agradeço à querida Amiga e
Poetisa
AUGUSTA
o carinhoso presente da esmerada formatação que enriquece esta minha crônica
Ary Franco
É a perpétua ausência de sentimentos
dantes trocados com o ente querido que se foi,
para não mais voltar ao nosso convívio.
No entanto, permanece vivo
em nossas lembranças,
e podemos até falar com ele num silencioso
e melancólico monólogo.
Todos que nos são caros são imortais,
e lembrados cotidianamente
em determinadas circunstâncias rotineiras
do nosso viver.
Pequenos detalhes nos fazem lembrar,
ao deitar, ao levantar... retratos e objetos deixados por eles,
mas guardados por nós com imensa ternura e carinho,
que despertam doces recordações.
Daí, o meu pensar de que a morte não existe,
e sim um corpo que desaparece de nosso olhar,
num sepultar para todo o sempre.
Deus assim quis,
assim foi feito, assim será!!!
Fundo Musical: Misty