“Não
é preciso ficares sorridenta.”
A
jornalista Pilar del Rio
costuma explicar, com um ar de catedrá-tica no assunto, que dantes
não havia mulheres
presidentes e por isso
é que
não existia a palavra
presidenta.
Daí que ela diga insistentemente que é
Presidenta da Fundação Jo-sé Saramago
e se referisse à anterior Presidente da A. R., Assunção Esteves, como
Presidenta da Assembleia da República.
A essa senhora (Pilar
del Rio), não lhe valeu
de nada, estar casada tantos anos com um português,
José Saramago.
No fundo, o que mais irrita, são estes “estrangeiros”,
arvorados em autoridades no que à língua portuguesa diz respeito,
quererem dar ordens sobre como se fala e escreve
PORTUGUÊS.
Claro está que não são todos os estrangeiros,
porque os há, efeti-vamente que sabem português, porque o estudaram
profundamen-te, tornando-se verdadeiras autoridades na matéria!.
O mesmo não sucede com a tal
Pilar del Rio,
que poderá, provavel-mente, saber falar e escrever corretamente
Castelhano (vulgo
Es-panhol).
Já não nos bastava terem imposto uma nova
ortografia, sem pés nem cabeça, sem terem tido em conta as regras
gramaticais?!
E aparece agora uma espanhola ignorante no que à
língua portu-guesa diz respeito, e petulante.
Que desgraça a nossa!
Deixem-nos em paz!
Já não nos basta termos de aturar a cambada dos “nossos”
políti-cos a maioria dos quais é tão douta em Português quanto a tal
Pilar del Rio?!
Basta lembrarmo-nos que a “nossa”
política Helena Roseta
também lê pela mesma
cartilha, já que, há
tempos, retorquindo a um co-mentário de um jornalista da SIC Notícias, o
corrigiu dizendo: “Pre-sidenta”,
seguríssima da sua afirmação!. Talvez perceba de arqui-tetura mas de
Português, coitadinha!.
A
propósito desta questão recebi o texto que se segue e que reen-caminho,
porque constitui uma belíssima lição de Português.
Foi elaborada para acabar de uma vez por todas com
toda e qual-quer dúvida se temos
presidente
ou presidenta!
“A
presidenta foi estudanta?”
Existe a palavra:
PRESIDENTA?
Que tal colocarmos um
“BASTA”
no assunto?
No português
existem os particípios ativos como derivativos ver-bais.
Por exemplo: o
particípio ativo do verbo atacar
é
atacante,
o de
pedir
é
pedinte,
o de cantar
é
cantante, o de
existir é
existente, o
de mendigar é
mendicante.
Qual é
o particípio ativo do verbo ser?
O
particípio ativo do verbo ser é ente.
Aquele que é:
o ente.
Aquele que tem
entidade.
Assim, quando
queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa
um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos
ante,
ente
ou inte.
Portanto, a
pessoa que preside é
PRESIDENTE,
e não “presidenta”,
independentemente do sexo que tenha.
Diz-se:
capela ardente,
e não capela
“ardenta”;
estudante,
e não
“estudanta”;
adolescente,
e não
“adolescenta”;
paciente,
e não
“pacienta”.
Um bom exemplo
do erro grosseiro seria:
“A
candidata a presidenta
comporta-se como uma adolescenta
pouco pacienta
que imagina ter virado eleganta
para tentar ser no-meada representanta.
Esperamos
vê-la algum dia sorridenta
numa capela
ardenta, pois
esta dirigenta
política, dentre tantas outras suas atitudes barbari-zentas,
não tem o direito de
violentar o pobre português, só para ficar
contenta”.
Por favor, por
amor à língua portuguesa, repassem esta informa-ção.