Ogum Xoroquê
sem dúvidas é dentro do Povo de Ogum a
entidade que mais chama
atenção, por
ser dúbia,
ter dois lados,
um
lado ser Ogum e do
outro ser Exu.
Esta forma quer dizer não que o
Orixá tem
duas faces e sim que tra-balha em dois polos energéticos tanto
positivo como negativo.
Divindade masculina
figura que se repete em todas as formas mais conhecidas da mitologia universal.
Ogum é o arquétipo do guerreiro.
Bastante cultuado no
Brasil, especialmente por ser
associado à luta,
à conquista, é
a figura do astral
que, depois de Exu, está
mais próxima dos seres humanos.
Foi uma das primeiras figuras do
Candomblé
incorporada por outros cultos,
notadamente pela Umbanda,
onde é muito popular.
Tem sincretismo com
São Jorge
ou com Santo Antônio,
tradicionais guerreiros dos mitos católicos, também lutadores,
destemidos e chei-os de iniciativa.
A relação de Ogum
com os militares (é considerado o
protetor de todos os guerreiros) tanto vem do
sincretismo realizado com São Jorge,
sempre associado às forças armadas,
como da sua figura de
co-mandante supremo Ioruba.
Dizem as lendas que se alguém, em meio a
uma batalha, repetir de-terminadas palavras (que
são do conhecimento apenas dos iniciados),
Ogum aparece imediatamente em
socorro daquele que o evocou.