O Motivo
 
Recebi em 21/08/2024



O Motivo

Quando há, dentro de nós, um santuário
De tantas emoções que nos percorrem,
São esses sentimentos relicário
De que os poetas todos se socorrem.

À fantasia e ao sonho imaginário,
Dedico mil poemas que me ocorrem,
A uns dou vida, em forma de diário,
Porém uns vão passando, depois morrem.

São momentos fugazes que a alma abriga
Por isso, não me peça, que eu vos diga
A quem dedico os versos qu'inda faço.

Queres que te defina o belo, a vida,
Este ar que me rodeia, a dor sentida,
A flor que brilha, o sonho que eu abraço!

São momentos fugazes que a alma abriga
Por isso, não me peça, que eu vos diga
A quem dedico os versos qu'inda faço.

António Barroso (Tiago)
Portugal


 


 

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