Pintando uma tela


De posse da tela em branco, das tintas e dos pinceis.

Rabisquei, esbocei teu corpo nu com um carvão.

Mesclei as tintas na palheta.
peguei o pincel e dele fiz extensão da minha alma.

Primeiro toque, foi como te tocar.
A tinta deslizou suave nas cerdas do pincel.
Pintei teu corpo,teu rosto com tons suaves
para te imacular.

Como uma joia pintei teu corpo, delineei teu rosto.
Os teus olhos meu espelho.

Não tenho pressa!

Tenho a eternidade para terminar esta tela, que só estou começando.
E se este tempo presente se findar por hora, não faz mal

Ficou pintado o momento, o meu amor por ti vai se eternizar.

* Nota do autor
Este poema foi escrito em 2005 e revisto e modificado em 2009
o sentido o mesmo o que modifiquei foi a poética,
na vida nada é estático tudo se modifica, eu e meus escritos.


Yvonne Anita Müller
Atibaia - SP



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