O tempo não para

Recebi da Poetisa em 25/11/2018


Um ano se passou quanta coisa perdi, outras encontrei.
Algumas tão frágeis como asas de borboletas.
Outras tão duras e rígidas como rochas amalgamadas.

Sonho perfeito, que desaparece como fumaça.
Uma flecha como que saindo das mãos do arqueiro.
Se choca de encontro ao peito.


Um choque inesperado.
Um espalhar de dores.
Um pulsar de arrependimentos.
Uma tristeza tão profunda como brumas cinzentas.

O silêncio.
Veio o entendimento.
O tempo não para.

De minha autoria, momentos de reflexão

Yvonne Anita Müller
Bragança Paulista - 31 de outubro 2018


 

 
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