Onde vão tantas almas,
que se esquecem dos seu labores,
são peregrinos rumo ao céu, onde
a cruz azul se encontra.
O céu se mescla com a terra
e a junção se faz presente,
são pequenas naves que se encontram
trazendo a paz na aurora.
Rostos jovens cabelos brancos.
Passos largos ou curtos,
a chegada é eminente
de uma nova aurora.
As árvores não choram,
já foram peregrinas
hoje descansam.
No solo sagrado há harmonia,
onde antes era turbulência
hoje só alegria.
Águas claras, curam seus corpos sangrentos,
antes doentes hoje curados,
vivo na aurora, te encontro, te venero
nave mãe querida,
estou chegando.
Yvonne Anita Müller
Bragança Paulista - 23 de março de 2019
|