D'Outono em outono, na torre fiz minha morada
De mim mesma o Claustro me convoquei,
guardei, no meu manto as lagrimas,
por amar-te infinitamente, eu me crucifiquei,
Silenciei dentro de mim, este amor por milênios.
D'Outono em outono, te esperei fui, voltei.
Muitas vidas, eu te esperei,
pedra sob pedra, como sombra
montei o teu rosto, na memória
do tempo, o que vi! o que vejo!
D'Outono em outono, eu jamais esquecerei
dos séculos e milênio, sempre te amei
esta selado.
Na eternidade plasmado
nosso amor!
Na torre, eu te espero,
com minhas veste de paz!,
Meu manto,
tirarei diante de ti, na
transparência, nos fizemos
luz!
unidos, como que um
subiremos.
Yvonne Anita Müller Bragança - SP - 2005
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