Nas caladas da noite
Sobre os escombros da cidade morta,
Pelos guetos, esquinas e ruas
Eles, os dissimulados, traçam suas teias
Arquitetam contra os decentes e inocentes
Armam sua tramas diabólicas e afiam as garras
Pobres diabos! Pobres delinquentes!
Pobres vampirismos! Pobres de alma
Tão pequenos diante dos tão grandes
Tão vazios e exorcizados nas noites escuras.
Pobre diabo! pobre agonizante sem amor
Os bueiros sequer apagam os passos destes incautos.
E suas máscaras continuam as mesmas
Rose Sadalla
Rio de Janeiro - RJ - 08/01/2003 - 12:00 hs