Matei

Recebi em 24/10/2004


MATEI

Rivkah

Matei a saudade
Comi o fígado da desesperança
e por pouco não avanço na felicidade
que me enganou desde criança!
Sim, matei
Eram elas ou era eu!

Precisavam ver
o desespero da saudade!
Prometia, chorava,
falava disparidade
contanto que pudesse viver!
Não!
Foi sem dó nem piedade
que a fiz morrer!

A desesperança
que sempre foi dura,
corroia as lembranças
fazia e desfazia
Na hora
urrava... pedia!
Antes, dei-lhe uma surra
por se aliar ao inimigo
e aniquilar os espíritos.
Matei
e comi seu fígado!

Anos sofrendo
mesmo assim vai-se vivendo,
mas chega uma hora
que a dor é tanta que nos devora
Pedi que fossem embora!
Riram!

Chorei...
Nem me deram bola!
Cansada
já amargura,matei!




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