Inanimado abismo sideral do meu inconsciente, Caminho em tortos caminhos, abrindo veredas... Às vezes sem bússola, meu pensamento mente Tentando camuflar sentimentos, são represas, Estradas escuras na claridade do dia presente... E vamos caminhando pondo às cartas na mesa, Nos instantes que vão confundindo a gente... No Eu Coletivo onde estou Eu na singeleza De encontros subjetivos. São as sementes Plantadas aqui e acolá, entre riqueza e pobreza, Entre espaço e tempo atemporal, o corpo sente As dores do parto, nasce o ser na sua beleza, Às vezes, achando-se feio por não ser clemente Consigo mesmo... E o paradoxo na sua sutileza Vai comunicando a confusão em nossa mente... Somes esse paradoxo no passado e no presente. Ninita Lucena Natal - RN |