O
TOCADOR ...
Nídia Vargas Potsch
Olhando as estrelas ao
longe
Fico a imaginar "co meus botão"
Como um pequeno grão de
areia
Sou da boiada, o peão...
Toco meu berrante, homem do
campo.
Chamo pra lida meus "companheiro"
Porque o sol amanhece
ligeiro.
A vida de tocador é “tribulada”.
Há de se ter fôlego em
dobro.
Para trotar... trotar o dia inteiro...
Mas nas noites
de lua cheia
Onde há mil estrelas sorrindo
Narro histórias da vida
alheia
Toco o berrante, que se faz lindo...
“Garro” de minha
viola e
Canto uma moda procês
Faço rima de primeira
Na beirada
dessa fogueira...
Rimo amor no coração,
Rimo lida com
destemida,
Rimo fé com esperança,
Rimo a vida feito criança,
que
fica em toda lembrança...
" Causo de quê" esta vida né fácil, não
!