Que os ventos da estação outonal cheguem,
leves,
não provoquem a imaginação do ser.
Que procura permanecer em reclusão, no monastério
idealizado...
Tentativa final de manter, longe da chama latente...
o combustível explosivo que, ao se aproximar,
todo seu ser... incendeia!
As labaredas, fluem, sem consumir a energia...
Assim é o outono, as folhas caem, galhos
aparentemente secos ocultam, a beleza que
se exporá na próxima, estação primaveril.
Nadir A D'Onofrio
Estado São Paulo - 30/04/2014 - *20:08
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