O cravo não tem o perfume
que a rosa exala, afirmar eu posso,
Ele não tem a beleza que a rosa ao mundo sabe demonstrar.
Beijar seu rosto é um disfarce... Enquanto sua face eu roço,
Seus lábios carnudos, cheia de prazer, começo a acariciar.
O cravo, muitas vezes, a morte vai enfeitar...
A rosa, com galhardia, o amor sempre vai representar.
Por isso da doce rosa o perfume vou aspirar
E sua face, ternamente, vez por outra, beijar.
Muriel E. T. N. Pokk São Paulo - SP
Livro: Poesias ditadas pelo coração
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