Nossa Humanidade é posta em causa
quando a comida não vai à boca de uma criança.
Todas as guerras justificam uma pausa
definitiva, se esse é o caminho da esperança.
Acabaram-se os tempos das cobaias
do veneno ilícito p’ra cognição das farmacêuticas.
Vestidinhos de folhos e de cambraias
e das gentes desprezíveis em salas terapêuticas.
E uma criança violada, aonde sua dignidade?
Não há dor maior dor mais doída
que ver manchada p’la ralé, sua intimidade -
ao pedófilo, prisão perpétua não deve ser destituída!
E ao mais de nós, perceber que, em discordância,
poderá ser um bom amigo.
Na débil amizade, e em concordância,
aquela que sempre diz sim, pró seu umbigo.
Jorge Humberto
Santa-Iria-da-Azóia - Portugal
- 31/10/2024
*Por decisão do autor, o texto está escrito de acordo com
a antiga ortografia.