Recebi em 03/11/2024 |
![]() |
EI-LOS, OS DOIS! Jorge Humberto Oh, quão gentis são os teus olhos,
amor! Quando num sossegado
resplendor olhas Lisboa, suas antigas moradias,
onde costumávamos ver passar as
Romarias.
E nos Bairros castiços, de passeios
debruados de pedra portuguesa,
(camuflados de cinzas e desenhos), ei-la de novo
sonhando, com quem, desde tenra idade, creu-lhe
amando.
E, todos os dias, quando na rua, ei-los que já se
abraçam! Vinde ver a ‘trupe’ e a questão: eis pois, quando
se casam? E é neste original delírio, para os corações, que vem ao “toque” a serenidade, de todas as
emoções. Beijam-se os noivos, como se não houvesse
amanhã! que a realidade é confessada, mas dispensa
exacerbado afã. Têm porque existir, amar
perdidamente: Ei-los, que partem os dois,
definitivamente! Jorge Humberto
18/12/2024 * Por decisão do autor, o texto está escrito de
acordo com a antiga ortografia. CRÉDITOS: |