Quem dera ser sempre feliz mesmo que contrariando a sorte. Quem dera o que sempre quis Sentido afeito testemunho forte.
Nas minhas noites não há amor pois que a vontade é mitigada; então fortuitamente encho-me de valor aspirando pelo sol, na rua criançada.
São eles a razão de meu viver mais a natureza, por nós incerta. Se houvesse em mim um caber que eu pudesse tomá-la por certa?
Porém, não chegando p´la razão (sempre ambígua, e em contraditório), a um resquício tomado pela mão, que o estranho e rude transitório
- Irascível -, tornasse-me capaz de sorrir, desta maleita que se impõe contra o meu universo que tudo faz e tudo muda, porque não se contrapõe
à vontade do que nos é natural: a nossa fé em “Maria”, a se sobrepor ao que nos habituamos, (deveras mal), pois o Homem em fé é feliz e é amor.
Jorge Humberto Santa-Iria-da-Azóia -
Portugal
- 21/05/2023

*Por decisão do autor, o texto está escrito de acordo com
a antiga ortografia.
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