Acabe-se a mortandade, mas puni o vil
 
Recebi em 27/02/2023


Não mais contra o invasor estrangeiro
que assolou um país democrático
e soberano, e que matou com engenho
crianças, mulheres: em campos mediáticos.

Não mais contra os crimes de guerra
arrasando escolas, hospitais, contra o povo civil,
que morre ao cimo desta terra
sem perceber o porquê de tamanho covil

de corpos torturados e enterrados em valas comuns.
Porém, é com bravura e com diligência,
que os ucranianos são só um povo incomum
na resistência aos ortodoxos, com muita paciência.

E o que dizer das manifestações
pacíficas, dos russos, contra esta mortandade
(também eles inocentes, das sanções
preconizadas pela polícia do Kremlin)? insanidade.

Tudo isto se deve a um homem a um genocida
que quer de volta o Czarismo o soviético martelo
e a foice, em bandeiras hasteadas, e sua comitiva
em outros países soberanos, à força do cutelo.

Putin é um velhaco e um mentiroso
Que mente até ao seu povo, que mata,
mais aos aristocratas insidiosos
que continuam a alimentar o magnata.

É precisa a diplomacia insistente, assinar papeis
entre os dois países, mais a UE e a Nato,
par a o sol voltar a erigir com tintas e pincéis
e dos destroços afirmarem um pacto.

Jorge Humberto
Santa-Iria-da-Azóia - Portugal - 09/02/2023



*Por decisão do autor, o texto está escrito de acordo com a antiga ortografia.

 
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