Dama do deslumbramento, parceira de ilusões, qual o manto que te cobre o corpo a escondê-lo, de qual tecido o véu a te encobrir a face frente multidões, com qual tempero contaminas, com maestria, ao remetê-lo. Que vinho é esse que transbordas, ácido, amargo, mas que ao distribuí-lo encontras tantos apreciadores, muitos e muitas a reverenciarem o aziago, e, embriagados(as), brindam-no com seus clamores. És a rainha da lenha que queima em fogo prazeres vãos, escondida nas entranhas dos(as) por ti domados, és a mãe das veleidades, supérflua, não te preocupas com absolvição, comprazes em te cercar de dominados, alisa-os e diz..cumpram meus desejos... sou a Vaidade! Gui Oliva Santos - SP - 17/03/2007 Fundo Musical: Un giorno |