Para senti-la é primeiro preciso, o reconhecimento da pequenez humana, como um átomo, apenas uma faísca que compõe um lindo e majestoso coletivo. Para vivê-la é necessário assumir o valor do outro como devido, é expor-se, desnudar as limitações próprias para superá-las com o gesto voluntário. É aprender, com razoável esmero, alguns verbos primordiais: dar, desejar, dividir, doar, duplicar para com eles poder compor a conjugação, mais perfeita possível, do verbo amar. É saber também enaltecer o feito alheio, valorizar aquele ao seu lado ou mais distante elevando seus exemplos, divulgando seus talentos, colocar-se na posição de exemplar coadjuvante. É afastar-se dos conceitos da soberba, da autossuficiência, do orgulho é mesmo, como diz o poeta, mirar-se no exemplo da natureza que nos seus ciclos constrói belo conjunto. E no dia em que, tanto os poderosos, quanto o mais singelo ser compreenderem o que seja a humildade, o mundo transformar-se-á para melhor e a Humanidade terá criado o campo especial da convivência, que rima e se define: Fraternidade Gui Oliva Santos - SP - 18/10/2006 Fundo Musical: Crazy |