PERMANENTE DÚVIDA
Gui Oliva
Será sempre desespero, aflição,
uma dúvida sentida como vã,
entrevero entre coração e razão,
reserva ou entrega à febre terçã?
Será sempre ponto de interrogação
entre a realidade e o sonho,
rejeito sofrer outra desilusão
ou entrego o coração risonho?
sigo costumeira assim vida a cobrar,
relutante nesse eterno contrassenso,
qual o caminho a tomar e penso,
será melhor refúgio na solidão buscar,
será que essa distância do amor aguento
ou será melhor me entregar de vez e amar?
Santos/SP
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