Em três tempos

Recebi da Poetisa em 23/03/2008

EM TRÊS TEMPOS

Gui Oliva


O calor do nosso amor foi semelhante

à labareda que chegou tão repentina,
ardendo de desejo, isca provocante,
invadiu noite... paixão vespertina

E beijamos... aqueles beijos nossos,
a nos extasiar e excitar em demasia,
e agora esquecê-los não mais posso,
relembro meu corpo como fervia.

Fervilhamos caldeirão esquentado,
no fogo de amor vibrante a sentir
com nossos olhares de apaixonados,
soçobro só neste querendo repetir.

Não sou mais musa de delírios,
mas neste tempo sem alarde,
desejo nova manhã de desperdícios
vividos numa noite ou numa tarde.

março/2008






Fundo Musical: Adoro (Cantada) - Armando Manzanero 

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