Do mais recôndito do meu baú... se algum (a) doidivanas tiver em arquivo deverá ser com o
nick de Guimba ...rsrsrsrsrsrs! agora,
com pequenos acertos.Beijos, acompanhados do perfume
de jasmim... o jasmineiro do
meu quintal está apinhado de flores. Gui
Desvendando
Gui Oliva
A paixão é fogo que consome,
o atingido por ela até disfarça,
tenta sufocar a velha chama
mas como batimento que não cessa,
reacende ardente, buliçosa e inflama.
Num repente ela lhe trai a aparência
pois, na sua tentativa de entendê-la
expõe-se, desnuda-se e vai aos céus
como se voasse em busca de uma estrela...
dezembro/2005
reescrito em março/2008
Fundo Musical: Valsa Abismo de Rosas
Autor: Canhoto (Américo Jacomino)
Considerada obra prima para violão no Brasil, Canhoto
a compôs quando tinha apenas 16 anos.
Acabara de ser abandonado pela namorada, filha de um ex-escravo, e por isso compôs a valsa.
Ele realizou três
gravações dessa valsa, a primeira como "Acordes do Violão" em 1916, a segunda
já como "Abismo de Rosas" em 1925 e a terceira em 1927 - uma das primeiras
das gravações elétricas no Brasil.
Canhoto nasceu em São Paulo em 1889. Filho de imigrantes italianos, nunca frequentou escola.
Aprendeu música,
bem como ler e escrever, com Ernesto, irmão mais velho.
Interessou-se pelo violão na infância.
Tocava sem inverter as cordas, na posição de canhoto,
o que lhe valeu o nome artístico.
"Abismo de Rosas" é peça obrigatória dos maiores violonistas brasileiros, de Dilermando Reis a Baden Pawell.
É considerada "hino nacional do violão brasileiro".