Deixa que eu viva o que resta da vida liberta de dores, que não dou mais conta de explicar sensores que até Deus duvida dessa peça pregada e que não desmonta. Deixa que eu resolva só os meus clamores, que eu dobre todas minhas esquinas sem nem porque, sem mais temores, lágrimas a embaçarem minhas retinas. Deixa que eu mergulhe em solidão que me cure dessa dor que não estanca tampouco amortece toda essa exaustão, cala o coração e invés de abri-lo o tranca. Deixa que eu reme nesse rio cristalino que segue manso, sereno, sem desatino para acabar no mar...que é seu destino! Gui Oliva Santos - SP - 08/02/2011 Fundo Musical: Deixa - Baden Powell |