Resgate do baú...estranhável
pode ser mas, entenda-se como baú aquele que guarda os arquivos
d´alma...
estes versos de novembro de 2004 fantasiam sobre uma dor da
madrugada que é mais antiga do que eles... beijins, Gui
A
dor de toda noite
Gui Oliva
Agora,
todos
foram embora
e me
deixaram só,
infinita
e
definitivamente só.
A
madrugada avança,
e essa dor
de lança
destrói
minha cabeça
e nela dá
um nó.
E continuo só
sem
piedade e dó...
É dor, mas dor aguda,
dor que
não tem jeito,
é
dor toda de saudade
dor que
vem do peito,
dor de uma
lembrança,
mas o
tempo alcança
o fim de
ser criança.
Sobra essa
pontada
como uma
facada,
destroça o
pouco
que restou
de mim,
sobrou apenas
na
insone
madrugada
sobreviver, com a certeza
de que é
chegado o fim...
fim da
noite para renascer
num belo
amanhecer.
29/11/2004