Volúpia

Recebi em 01/03/2012







 
 
 














 

VOLÚPIA

 

O suor de nossos corpos aquecidos,

Trocado em cada poro entre gemidos

De duas bocas ofegantes e entreabertas,

Deixava-nos excitados sob as cobertas.

 

Afagava lentamente cada pedaço teu.

Sentia a delícia de teu gostoso arrepio.

O tempo parou neste nosso apogeu.

Mantinhas os olhos fechados no rosto luzidio.

 

Por mais tempo, não conseguimos protelar.

Nossos lábios se encontraram, úmidos e ardentes,

Numa explosão do desejo a despertar.

Enlaçamo-nos, saciados e gementes.

 

Olhei nossas roupas espalhadas pelo chão,

Testemunhas silentes de nossa paixão.

Como prêmio, vi teus verdes olhos a brilhar.

Satisfeito, mas incontido, tornei a te abraçar.

 

Inesperadamente, algo me fez despertar.

Fora tudo um sonho que sempre quis realizar.

Triste desdita a minha, de jamais te conquistar...

Mas, em meus sonhos, nada podes me negar!

Autor:



Meus agradecimentos à querida Amiga AUGUSTA
pela esmerada formatação que emoldura e enriquece sobremaneira este meu poema.




Fundo Musical: Besame Mucho - Ray Conniff

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