Ternura tem ela de sobra para me dar, De volta retribuo com meu devotado amor; Um século deverá ele durar, ou jamais findar. Carinho, afagos e beijos, trocados com ardor. Estampado em seu sorriso, noto sua satisfação Em saber acelerado o pulsar do meu coração. Um impulso incontido aviva em mim uma chama. Beijo-lhe a boca sequiosa e nosso querer se inflama. Ela corresponde, ardente e ofegante. É o início de nosso momento delirante. Despe-se o anjo tornando-se minha amante! De agora em diante, uma vez fechada a porta, Amar é no que pensamos, nada mais importa. E nesse frenesi, o êxtase nos sacia e conforta!
Ary Franco |