Chorar é o incontido desabafo duma forte emoção. Lágrimas doces ou amargas oriundas do coração.
Prantos de alegrias, tristezas, piedade, um ido amor. Esse último dilacera seu peito em lancinante dor.
Chora na solidão da voluntária reclusão e por saudades. No repente de um ato impensado, por arrependimento.
Pelas juras quebradas em razão de fúteis banalidades. Chora quando extrapola limites, o seu amargo sofrimento.
Mas, o que mais o faz chorar foi aquela insensata traição E a falta da força suficiente para conceder seu perdão.
João, enxuga essa lágrima amarga que nos olhos te arde. Um dia a felicidade te voltará. Dentro em breve, aguarde!
Ary Franco
(O Poeta Descalço)
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