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Escrevi este Poema em junho de 2014 (Mesmo não sendo um cientista político, parece que não errei muito)  Olhos ardendo, peito inalando a fumaça invasora. Procuro atravessar incólume, as chamas crepitantes. Meu País balança em expectativas não promissoras. Aves que aqui cantavam não gorjeiam como dantes. Simpatizantes socialistas tomam o poder de assalto. Arquitetam acabar com a liberdade da democracia. Abrigam seu quartel general no próprio planalto. Não temos mais o ufanismo que no passado havia. Trocamos nossa dignidade por esmolas ofertadas. Digitamos nossos votos em urnas não confiáveis. Avulta-se intervenção de nossas Forças Armadas. No fogo cruzado estaremos nós, pobres miseráveis. Os que estão presos querem de volta a liberdade. Os que estão livres não querem ser encarcerados. Para tudo que irá acontecer, estejamos preparados. Meu amado Brasil sofrerá! Esta é a triste realidade! -x-x-x- Este bardo já se sente como um velho derrotado, Esmagado e humilhado a cada dia sobrevivido. Nada mais é do que um pobre e reles aposentado, Mas não se quedará calado, ainda que oprimido. Não poeta agora para seu próprio proveito, Pensa no porvir que terá seus descendentes. Jamais sufocará palavras em seu peito. Lutará por eles para um futuro decente! ALÉM DO MEU VOTO, TENHO COMO ARMA MINHA CANETA!
Ary Franco |
