Edmund Hillary foi o primeiro homem a escalar o
Everest. Seu feito coincidiu com a coroação da rainha Elizabeth, a quem
dedicou a con-quista, e de quem recebeu o título de cavalheiro pertencente à
no-breza.
Um ano antes da conquista, Hillary já havia tentado a
escalada e fra-cassara por completo. Mesmo assim, os ingleses reconheceram
seu es-forço e o convidaram para falar a uma numerosa plateia.
O alpinista começou a descrever suas dificuldades e,
apesar dos aplausos, dizia sentir-se frustrado e incapaz.
Em dado momento, porém, largou o microfone,
aproximou-se da enorme gravura que ilustrava seu percurso e gritou:
Monte Everest, você me venceu esta primeira vez. Mas
eu irei vencê-lo no próximo ano, por uma razão muito simples: você já chegou
ao máximo de sua altura, enquanto eu ainda estou crescendo!
Todos precisamos ter, em nossas vidas, os nossos
próprios “Everes-tes”, isto é, objetivos a
alcançar, metas a atingir.
Sem ter um alvo, um fim, torna-se bastante difícil a
caminhada, pois não saberíamos para onde ir, e onde aplicar os nossos
esforços.
Ouvimos, certa feita, um pensamento que dizia o
seguinte:
“Para uma nau sem direção, todo
vento é sempre contra”; se não sa-bemos que direção tomar, nunca
buscaremos aproveitar os aconteci-mentos que vêm ao nosso favor e as ajudas
que recebemos.
Para traçar estes objetivos faz-se necessária uma
análise profunda de nossos valores, do que sentimos, e se o que fazemos é
realmente im-portante para nós, “espíritos imortais”.
Desta forma não corremos o risco de criar metas
ilusórias, como os sucessos passageiros do mundo, ou como a riqueza vazia
que ainda seduz tanto nossos sentidos.
É possível almejar sim, o crescimento financeiro, as
conquistas mate-riais em família, o conforto; mas não podemos esquecer de
desejar também o crescimento espiritual, a possibilidade de ajudar os
neces-sitados, a conquista da harmonia entre os familiares.
Após desejar, e ter certeza de que este desejo é
nobre, é chegado o momento de correr em busca do objetivo, empregando o
esforço, a persistência, sempre amparado pela amiga indispensável - a
esperan-ça.
Virão momentos de desânimo, em que seremos convidados
a desistir da caminhada.
Encontraremos dificuldades diversas, que nos farão
voltar à base da montanha, exaustos.
Mas nunca nos permitamos abandonar a certeza de que
podemos nos superar, e que todas as adversidades nos fazem mais fortes, mais
pre-videntes para uma próxima tentativa.
O pico da montanha estará sempre lá, estático,
enquanto nossa von-tade, nossas forças, jamais terão limites. Chegar ao topo
é uma ques-tão de tempo e de perseverança.
Se as conquistas importantes não fossem assim, não
teríamos mérito algum em alcança-las.
Você sabia?
Você sabia que uma técnica muito útil para alcançarmos
nossos obje-tivos é a da visualização?
Criamos imagens, cenas em nossa mente, projetando como
seria a conquista desta meta, imaginando-nos lá, no futuro, comemorando o
fim atingido.
Isso nos faz mais fortes, mais empolgados, e combate
seriamente o desânimo destruidor.
Para muitos esta técnica é conhecida apenas como “sonhar”.
Jamais deixemos de sonhar.