Você sabe quem é esse senhor capaz de provocar
tantas alterações na
vida de algumas pessoas que
com ele
tomam
contato
mais estreito?
Pois bem, vamos dar algumas dicas.
Ele é capaz de mudar completamente a filosofia
de vida de alguém.
Faz com que um homem inverta totalmente sua postura perante as demais
pessoas.
Quando ele chega, para alguns, muda-lhes a maneira
de ser, de sentir, de
pensar.
Há pessoas que, quando o recebem, se
tornam arrogantes, prepotentes,
despóticas.
Há, ainda, aqueles que se tornam, de bom grado, seus es-cravos. Noutros
ele altera radicalmente o senso de justiça.
Pessoas simples, aparentemente humildes, tornam-se so-berbas
e orgulhosas, ao
seu contato.
Esse senhor é realmente muito poderoso.
Consegue, mesmo, fazer com que o mundo
gire em torno dele.
Guerras cruéis, disputas sangrentas,
infanticídios, homicí-dios de
toda
ordem são
cometidos em sua honra.
Filhos se voltam contra pais, pais contra filhos, irmão contra irmão,
por
causa
dele.
Ele é capaz de triturar os mais sagrados laços
de amizade e de solidariedade.
Em cada país veste-se com roupagem
diferente e atende sob diversas
denominações, mas em todo lugar
tem seus adora-dores.
Você já deve ter concluído:
mas então esse senhor é muito mau e deve
ser
banido
da face da terra.
Não, ele não é mau e nem deve ser banido da face da terra.
Ele apenas deverá servir ao fim a que se destina:
meio de progresso.
Aqueles que entendem o seu verdadeiro objetivo, o utilizam para
promover a
paz, a cultura,
o bem-estar social.
Nas mãos de pessoas nobres, ele tem gerado empregos,
permitido
pesquisas científicas importantes, impulsionado a tecnol-gia, fomentado
a educação
e a saúde
de muita gente.
E agora, você já sabe quem é esse inquietante senhor?
Sim, é isso mesmo. É o dinheiro.
O dinheiro, por si só, é neutro.
O que faz a diferença, é o valor que
cada
um
de
nós lhe atribui.
Sem dúvida, é um valioso recurso que Deus deposita nas mãos do homem
para
servir de alavanca ao progresso da humanida-de. E não há nada de
errado possuí-lo em abundância.
O que ocorre é que, às vezes, o
colocamos acima do verda-deiro tesouro
do criador, que é o ser humano.
Salvo as honrosas exceções, o homem, que deveria ser
o senhor,
a ele
se
submete
totalmente,
tornando-se escravo por op-ção.
Dispõe-se a servi-lo a qualquer custo. E
muitas vezes esse custo é a
honra, a dignidade, a fidelidade,
a
sensatez
e até a pró-pria vida.
O homem verdadeiramente sábio faz dos recursos
financei-ros um meio
de
progresso para si mesmo e para todos aqueles que Deus lhe coloca
sob a
responsabilidade.
Já o homem medíocre faz-se mesquinho e arrogante, ne-gando até
mesmo
a existência de Deus e elegendo o dinheiro como o todo
poderoso, ao
qual
reverencia.
Assim, o dinheiro é, sem contestação, um excelente recur-so, mas, como
toda
moeda, tem duas faces.
Uma é a face que permite a conquista do passaporte
para a liberdade,
a
outra
serve para adquirir cadeias
de sofrimentos para
muitos séculos.
Como usar esse recurso,
é apenas uma questão de escolha.