Você já parou para pensar sobre o que é a verdadeira
amizade?
A palavra amigo é usada de maneira muito ampla pela
maioria de nós.
Apresentamos como amigos os colegas de escola ou de
faculdade; os colegas de trabalho, os amigos que conosco praticam esporte,
ou aqueles com quem nos relacionamos em várias atividades.
E é bom que assim seja, pois ao chamarmos de amigos,
de alguma forma os aceitamos, e passamos a tentar conviver bem com eles.
Mas será que esses são os nossos verdadeiros amigos?
Será que nós so-mos os verdadeiros amigos dessas pessoas?
Nossos verdadeiros amigos têm uma real conexão
conosco. São aqueles que realmente gostam de nós e de quem nós gostamos
verda-deiramente.
O verdadeiro amigo nos aceita como somos, mas não
deixa de nos dar conselhos para que mudemos, sempre para melhor. E nós
aceitamos esses conselhos porque sabemos que vêm de quem se importa conos-co.
O verdadeiro amigo se alegra com nossas alegrias, com
nossos suces-sos, e torce pela realização de nossos sonhos.
O verdadeiro amigo preocupa-se quando estamos tristes
e, frente a si-tuações difíceis para nós, está sempre disposto a ajudar.
O verdadeiro amigo não precisa estar presente em
nossas vidas todos os dias, mas sabemos que está ao nosso alcance quando
sentirmos saudades, quando quisermos saber se ele está bem, ou quando
preci-sarmos dele.
Distâncias não encerram amizades sólidas, em uma época
onde a co-municação é tão fácil. Mas, mesmo sem um contato constante, o
sen-timento de afeto não se abala.
É do livro O pequeno príncipe, de Antoine de
Saint-Exupéry, a famosa frase: Tu te tornas eternamente responsável por
aquilo que cativas.
Se cativamos um amigo, então somos responsáveis por
essa amizade. Devemos saber retribuir as atenções e o carinho recebidos, com
a mesma dedicação.
Afinal, a real amizade é como uma estrada de duas
mãos: nos dois sentidos os sentimentos são semelhantes.
Com o verdadeiro amigo temos a chance de praticar o
real amor para com o próximo, ainda tão difícil de praticar com todos, como
Jesus recomendou.
Temos a chance de praticar o perdão, pois nosso caro
amigo tem o di-reito de errar como qualquer ser humano o tem. E, se errar
conosco, que o perdoemos, pois amanhã talvez sejamos nós a pedir perdão.
Jesus e Seus apóstolos formaram um grupo de dedicados
amigos. Mui-tos deles, sem se conhecerem previamente, desenvolveram,
naqueles curtos três anos da pregação do Mestre, uma amizade que duraria até
o fim de suas vidas.
Quando, após a morte de Jesus, se viram aparentemente
sozinhos, ajudaram-se mutuamente, deram forças uns aos outros para a dura
missão que teriam pela frente.
Amigos são verdadeiros presentes que Deus nos dá.
Muitas vezes são antigos companheiros de jornada que reencontramos, para que
conti-nuemos juntos, nos apoiando nesta nova caminhada.
Não busquemos quantidade, mas, sim, a qualidade,
certos de que a verdadeira amizade deve ser cultivada e cuidada como algo de
real valor em nossa vida, algo que não nos pode ser tirado, e que levare-mos
conosco eternamente.
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Equipe de
Redação do Momento Espírita,
com base no livro Sol de Esperança cap. 3
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