Algo que precisamos saber cultivar, e saber usar. O discernimento. É
impor-tante saber pesar os prós e os contras, sempre analisar
para ver qual será a melhor atitude a ser tomada.
Quantas vezes, por agirmos precipitadamente muita coisa teremos a
lamen-tar no futuro. Discernimento, ponderação... Enfim, vamos parar
pensar
an-tes de tomar certas decisões importantes.
Bem a propósito, recebi de Marina Fairth, um pensamento de
Brahma Kuma-ris (como? Não... não é nova marca de cerveja... é um célebre filósofo
india-no...) que fala algo de muito elucidativo sobre o
assunto... Vejam:
Discernimento é o poder que ajuda a
distinguir a verdade aparente de
verda-de real. O valor temporário do
valor eterno. O superficial do sutil. Ele
nos capacita a reconhecer armadilhas de ilusões, por mais
docemente decora-das e sedutoras que
sejam. Com ele, conseguimos ver através dos disfarces e
agir com
segurança e sabedoria. Discernimento é a bússola interna que
aponta
sempre para o rumo correto.
Muitas vezes nos vemos diante certas situações aparentemente vantajosas, mas
que escondem alguns problemas dentro do pacote. Se resolvermos
aço-dadamente, poderemos nos arrepender depois, lamentando a
falta de uma
melhor análise.
Quando vamos escolher uma carreira a seguir. Muitas vezes optamos
por se-guir uma carreira que não é exatamente nossa vocação, apenas
por um
im-pulso de momento, ou por influência dos pais. Como resultado
vemos maus
engenheiros que poderiam ser bons músicos. Não usaram o
discernimento ao
escolher a carreira. Não souberam distinguir a verdade
aparente da verdade
real. Afinal, é o futuro que está em jogo. Não é
apenas um momento. Há que
se ponderar para escolher um caminho que una o
útil ao agradável, ou seja, a
real vocação com o êxito profissional.
Por vezes mudamos de emprego, iludidos por uma aparente melhoria,
mas que no final das contas vai nos causar grandes aborrecimentos, porque
deixa-mos um emprego de boa estabilidade, por um de ganhos imediatos superio-res, mas sem a mesma tranquilidade.
Não soubemos distinguir o valor tempo-rário do eterno. Há que saber analisar
situações, e ponderar muito bem antes de trocar o chamado "certo pelo
duvidoso", por
mais atraente que nos pareça o duvidoso.
O mesmo se aplica no campo amoroso. Quantos
relacionamentos estáveis são
desmanchados porque uma das partes não soube resistir às ilusões
de
uma aventura fantasticamente atraente.
Se usarmos o discernimento, poderemos detectar as armadilhas que
se
es-condem atrás de armadilhas docemente sedutoras, e saber seguir a
bússola
que aponta o
caminho certo. Afinal, temos que ver se realmente vale a pena
deixar um caminho longamente percorrido por mais excitante
que pareça ser
a nova vida que se
apresenta diante de nós.
Concordando com a exatidão do pensamento de nosso amigo
Brahma,
só nos
resta concluir que é sumamente importante saber usar, e muito bem usado esse tal de discernimento, que
poderá nos evitar imensas dores de cabeça no futuro.
Durante toda nossa vida iremos encontrar encruzilhadas, e deveremos
saber encontrar o caminho mais adequado para nós, e para
escolhe-lo com exatidão, nada melhor do saber a hora de avançar ou de
recuar. Muitas ve-zes, recuar, não é
sinal de covardia, mas sim de bom
senso. Saber, en-fim, usar o
discernimento. É
bem desagradável chegar à conclusão de que
fizemos uma
grande besteira por não termos sabido analisar corretamente a
situação, por
não termos pensado
com exatidão e discernimento.
E agora, com todo discernimento, desejo que todos tenhamos
UM LINDO DIA.
Discernimento... como é importante tê-lo...
Quantos problemas podem ser evitados, quando bem usado...
Ósculos e amplexos
Marcial Salaverry
Santos - SP
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João Gilberto
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