Qual será a sua verdadeira idade?
 
  Recebi em 02/06/2006

 


Que idade seu corpo tem?
E sua alma?
É esta que precisa permanecer jovem...
O corpo pode envelhecer,
mas a alma não pode envilecer...
Osculos e amplexos,
Marcial
 

QUAL SERÁ A SUA VERDADEIRA IDADE...
Marcial Salaverry


A verdadeira idade não é aquela que ostenta-mos em nossos documentos, ou em nosso rosto, ou em nosso corpo.

Essa é simplesmente a idade física, aquela que é determinada pela data de nosso nascimento.

Aliás, existem apenas duas datas indiscutíveis em nossa vida.

Ao nascermos uma delas ficará registrada para toda nossa vida.

Ao partirmos, será a outra, e essa quase nunca nos é dado saber, e não temos a menor vontade de sabê-lo.

Salvo em casos muito especiais, mas essa já se-rá uma outra história, que fica para uma outra vez...

Nossa verdadeira idade será aquela que nossa alma apresentará, aquela que a tivermos em nosso interior.

Existem pessoas que embora tenham fisicamen-te determinada idade, em seu interior terão muito forte uma luz que dirá na realidade, qual a sua real idade...

Bem a propósito, li um artigo de autoria de nos-sa amiga Marilda (Olhos de Lince), que define com muita propriedade o que vem a ser essa muito real idade, ou realidade...

Envelhecer o corpo... Amadurecer a alma...
(OlhosDe£in¢e)

As mãos deslizam suave por sobre o corpo, per-cebe a pele menos translúcida, se ao redor dos olhos vincos formam desenhos desconhecidos, na retina o brilho permanece.

O envelhecer do corpo contrasta com o amadu-recimento da alma.

A preocupação com o físico torna-se secundária, não precisa mais emprestar aquele sorriso que achou bonito na amiga ao lado, ensaiar aquele andar insinuante e muito menos se esforçar em copiar gestos da artista do momento.

A serenidade implantada denota que o aprendi-zado da vida valeu a pena!

Hoje, ostenta nos olhos a sabedoria adquirida com as surras que a vida dá, aprendeu a difere-nciar o caminho do que é justo, fugindo do injusto, e nos detalhes do dia-a-dia encontra a explicação da vida.

Nas coisas simples ressurge o encantamento de sonhar, ouvindo a canção da alma.

Essa é a mais iniludível verdade.

Temos que saber aproveitar tudo aquilo que nos acontece, para fornecer subsídios para que nos-sa alma consiga manter-se viva e jovem, en-quanto estivermos vivos.

O triste é deixar a alma morrer com o corpo ainda em vida.

É sentir aquele torpor interior, que nos impede de acompanhar sequer a marcha dos aconteci-mentos.

É triste ver pessoas que se entregam à própria sorte, e desistem de lutar por algo na vida.

Se percebermos que nosso corpo está envelhe-cendo, devemos cuidar para que esse envelheci-mento exterior não atinja nosso interior, que sempre deverá ser preservado, jamais acompa-nhando o corpo que se vai desgastando.

O desgaste espiritual poderá nos levar a crises de depressão, acelerando mais ainda o envelhe-cimento físico.

A alma foi, é, e sempre será como que o combus-tível que faz o corpo andar.

Se a deixarmos morrer em vida, seremos corpos sem vida, andando, porque ainda não mor-remos fisicamente, mas não estaremos justifi-cando nossa permanência aqui.

E infelizmente, quantas pessoas existem assim, vivendo nessas condições, sempre atrapalhando a vida dos outros.

E se temos alguém assim a nosso lado, dá von-tade de sumir, ou pelo menos, mudar de lugar...

Temos que ter amor pela vida, vivendo-a da me-lhor maneira possível.

A melhor maneira, é manter a juventude em nossa alma, jamais perdendo a alegria de viver.

Assim, teremos mais forças para superar quais-quer azares que se nos anteponham.

Como manter essa juventude?

Como aceitar o que tempo faz com nosso corpo?

Simplesmente entendendo que são contingên-cias da vida.

Sempre procurando viver de modo a atingir os 80 anos como se tivesse 60.

Ou seja, nem tanto ao mar, nem tanto à terra.

Não é porque queremos manter nosso espírito jo-vem, deveremos viver como os jovens.

Cada qual à sua época.

Conviver com pessoas jovens é uma coisa.

Viver como eles é outra.

Nosso físico não terá o mesmo pique, embora nossa alma possa tê-lo.

Simplesmente é preciso nos adequar à coisa to-da.

O grande segredo é saber viver.

É saber usar nossa experiência de vida a nosso favor.

É saber dividi-la, não a guardando egoistica-mente apenas para nós.

E assim iremos sempre manter nossa alma jo-vem.

Deixe que o tempo aja sobre o físico.

Não se amofine por isso, e mantenha sua alma longe do RG.

Não a deixe saber desse pequeno detalhe com-plicativo.

E uma das maneiras, é procurando ter a cada dia que passa, sempre UM LINDO DIA!





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