Basta uma frase... ou uma palavra
 
  Recebi em 01/07/2006

Quantas vezes uma palavra mal empregada pode nos custar caro...
Ósculos e amplexos,
Marcial


BASTA UMA FRASE... OU UMA PALAVRA
Marcial Salaverry
Formatado por Thereza Cristina

Sem qualquer sombra de dúvida, por nosso caminho temos oportuni-dade de encontrar todo tipo de pessoas, desde as mais gentis e simpá-ticas, até aquelas que são tão odiosamente detestáveis, que muitas vezes lamentamos tê-las encontrado

Contudo, sempre é bom quando cruzam nosso caminho, pois atiça nos-sa capacidade de julgamento, e aprendemos inclusive a dar valor àque-las em cuja presença, seja virtual ou real, nos sentimos bem.

Por vezes, temos vontade de dizer aqui, a bem altos e claros brados, o quanto uma única frase pode mostrar tudo que uma pessoa é.

Claro que uma frase assim leva sempre quem a escutou a se defender agredindo com uma outra igual e pior ou talvez apenas com o silêncio, sufocante quase sempre.


Palavras assim nos fazem pensar que mundo louco é esse que vivemos.

Que pessoas são essas que quando não as satisfazemos com exatamente e apenas aquilo que gostam ou querem, nos agridem?

O que faz uma pessoa aparentemente "amiga" ser capaz de ser tão sarcástica e até desumana no seu pedestal infinito?

De onde virá essa poderosa sabedoria que faz com que certas pessoas se considerem donas da verdade, do que é melhor, de tudo.


Conhecemos também um outro lado "humano" que fartamente fere sentimentos, sem respeito ou consideração nenhuma, nunca se preocu-pando em pensar em nada além de si mesmo.

Algo que desejamos apenas repudiar.


Certamente esse é o pior tipo de pessoa, quem se considera dona abso-luta da verdade, e todo aquele que não pensar exatamente como ela, ou é idiota ou não sabe o que diz.

A principal virtude do ser humano, é dispor de sua capacidade de racio-cínio, para poder analisar o comportamento humano.

Não nos cabe rotular pessoas segundo nosso ponto de vista.


Precisamos saber respeitar o espaço alheio, para que o nosso também o seja.

Se alguém pensa de maneira diferente da nossa, o máximo que pode-mos fazer é não permanecer em sua companhia, se não a desejarmos.

Não temos o direito de agredi-la seja com atos ou palavras, apenas por-que não pensa como nós.

Vamos respeitar sua individualidade.


Da mesma maneira precisamos saber respeitar aqueles que não tenham a mesma capacidade nossa.

Se conseguimos desenvolver melhor nosso conhecimento, é lícito enten-der que nem todos tem a mesma capacidade, ou as mesmas oportuni-dades que tivemos.

Se não desejarmos ajudar em seu desenvolvimento, também não deve-mos menospreza-la, apenas porque seu nível é “inferior” ao nosso.

Aliás, esse julgamento é meio perigoso.

Essa inferioridade pode ser em determinado campo de ação, porque como ninguém é dono do conhecimento total e absoluto, sempre haverá algo que tenhamos que aprender com esse alguém que “julgamos in-ferior”...


Sempre precisamos ter a humildade de reconhecer que não somos “donos da verdade”, pois a verdade é algo muito flexível, e depende muito de pontos de vista, e há que se ter discernimento para saber julga-los convenientemente, para não errarmos tanto.

As principais virtudes que estão a nosso alcance, mas nem sempre as utilizamos, são justamente: a humildade para saber reconhecer nossas limitações e o conhecimento alheio, o respeito aos direitos, conheci-mentos e limitações de nossos semelhantes, a capacidade para saber analisar situações, o espírito de solidariedade, que nos permitirá, ao invés de criticar a falta de conhecimento de alguém, procurar ensina-lo para possa aprender e chegar a nosso nível.


Felizes daqueles que conseguem se enquadrar nestes itens.

Mas não se vanglorie disso, espere que os outros o reconheçam.

Sem quaisquer ressentimentos, desejo todos que me leem, UM LINDO DIA.

 
 


Fundo Musical: Encontros E Despedidas - Simone