DIA DAS MÃES...
E como as mães merecem ser homenageadas...
Sempre existe uma certa tristeza
quando uma mãe se vê longe de seu filho...
Todo carinho do mundo é pouco...
Ósculos e amplexos,
Marcial
Está aí o dia das Mães. Vamos ter muita festa, com
aquela gostosa união fa-miliar. Mães e filhos se abraçando numa linda demonstração de
amor.
Realmente existem datas consagradas à união familiar. O Dia das
Mães, como o Natal é uma data das mais festejadas pela união familiar.
Festas à parte, vamos falar um pouco do que pode ser sentido por
mães e fi-lhos que as circunstâncias da vida forçam a uma separação.
O que normalmente é considerado como uma infinda tristeza, pode
e
de-ve ser encarado de outra maneira. Consideremos como uma espécie
de
teste que é imposto, para que se possa aquilatar a força desse amor.
Chega a ser interessante essa relação Pais e Filhos. Muitas vezes,
quando juntos, querem estar longe. Se separados, lamentam a
distância que
os sepa-ra.
Quando a distância que os separa é pequena, ainda não chegam a
dar
o devi-do valor... Afinal está aí, ao alcance da mão. A qualquer
momento que
se queira, pode-se ter a companhia, a presença. Então, protela-se a visita
para amanhã... para qualquer outro dia, e às vezes
esse dia demora para che-gar... mas... ela está logo ali... prá que a
pressa?
Todavia, por vezes a distância aumenta, e o que estava ali
pertinho...
vai para longe.
Fica mais difícil um encontro, um reencontro. Aí bate a saudade.
A
mamãe está longe... por que não me preocupei mais com ela
quando estava
perto? O amor continua o mesmo, mas falta a convivência, e aí bate a
tristeza.
Quando então acontece o inevitável... aí é
que a saudade bate forte... aí é que se lamenta o pouco caso demonstrado quando
estava ao alcance da mão. Pergunta-se, então por que a convivência não foi aproveitada
quando era possível... mas aí então já é tarde.
Estranhos são os caminhos do Senhor, bem como estranhas são as reações do ser humano. Por que será que muitos só dão valor ao que tem
quando
perdem? Por que esse sentido de se julgar superior aos sentimentos ineren-tes a todo ser humano? E depois, quando descobrem que são
tão humanos
quanto todos os outros, lamentam o tempo perdido. Interessante isso...
Mães e filhos distantes... Precisam ser muito fortes para superar a
tristeza. Precisam ser muito fortes para entender o porque
dessa separação.
Precisam ser muito fortes para não deixar o amor fenecer. A
distância pode e
deve ser motivo para se fortalecer o bem querer, como preparativo
para o
reencon-tro.
Mães e filhos distantes... Apenas não podem deixar que a
distância
provo-que o surgimento de mágoas que possam dificultar o
reencontro. O carinho pode e deve existir mesmo à distância. A
tecnologia moderna facilita isso. Um simples cartão, um telefonema e
mesmo um e-mail com as palavrinhas
mágicas: "eu te amo", "tenho
saudade", "quero te ver", fazem milagres. Flo-res
podem ser enviadas à distância. Pequenos gestos que indicam carinho, atenção, nunca são
demais.
E aqueles que tem a sorte de estar juntos, nunca deixem de dar valor
à com-panhia. Nunca pensem em mães e pais como "aqueles chatos que
não
saem do meu pé", pois quando não os puderem ter mais, talvez sintam
a falta
e deem o devido valor.
A mesma fórmula se aplica àqueles chatos que ficam escrevendo o
que, por vezes, não queremos ler. Aproveitem, enquanto eles ainda estão
escreven-do...
Um abraço a todos, e
UMA SEMANA CHEIA DE LUZ, e de muito amor e
com-preensão para as mães e filhos distantes...
Marcial Salaverry
Santos - SP
Fundo Musical: Rosinha Dos Limões |