O amor é responsável pelas maiores emoções de nossa
vida. Aliás, melhor di-zendo, o amor é a maior emoção de nossa vida.
Desde o momento em que nascemos, somos assaltados pelo amor. Instinti-vamente, nossa primeira reação é procurar o aconchego do seio materno, co-meçando aí nossa primeira relação de amor.
Desde a mais tenra infância, sempre é o amor que
comanda nossas reações. Gostamos ou não de nossa escola, de nossas
professoras, de nossos colegas.
Sempre sentimos mais ou menos simpatia por este ou aquele.
São reações amorosas, pois a amizade é a mais terna relação de
amor que
existe.
Não podemos nos esquecer de nossos bichinhos de estimação, e até
mesmo
de nossos brinquedos. Sem que possamos explicar, gostamos mais
de
uns do
que de outros. É o amor comandando nossas reações, as mais instintivas
pos-síveis. É o
amor, a mais natural reação de nosso instinto. O
medo, é
uma
reação de amor.
Pois é o amor pela vida que faz com que tenhamos medo
de situações perigosas.
Alguns o tem mais desenvolvido,
outros nem tanto.
Nem sempre esses amores tem livre desenvolvimento,
dependendo de
como nossos pais nos conduzem e preparam para os vivermos.
Nessa fase, começam os primeiros questionamentos,
sobre o porque
de sen-tirmos mais afeto por determinadas pessoas e menos por
outras. Como
expli-car esse mistério?
Com o passar do tempo, nossos instintos começam a dar lugar para
um
outro
amor, que envolve outro tipo de relacionamento. Começamos
a sentir
certos formigamentos diante de um certo alguém. Sentimos
o coração mais
acelera-do quando olhamos aquela pessoa especial. É o amor
paixão, o amor
carnal que começa a despertar os hormônios.
E esse amor é o mais complexo que existe, pois nele começamos a
planejar nosso futuro, e a nos espelhar em nosso passado. Muito do que
vivemos po-derá provocar reflexos em nossas novas relações. Muitas
vezes, uma educa-ção muito rígida
quando criança, terá reflexos na vida adulta, afetando a
fu-tura relação amorosa, devido a certos traumas trazidos da
infância.
Esse amor assim surgido, irá provocar modificações substanciais em
tudo
que já
vivemos, e precisamos saber adaptar-nos à nova situação, encarando
com naturalidade tais mudanças, preparando-nos para ela, isto é
uma
adequação muito necessária, e que exigirá muito diálogo e uma boa
dose de
bom senso para que o
futuro não seja muito tumultuado.
O amor provoca um desencadear de emoções diversas, sempre nos
deixando
com a sensibilidade à flor da pele, ora nos emocionando, ora causando certa irritação, sempre dependendo do
que passamos com a pessoa amada. E
tais reações tem que ser bem dosadas, para que o amor
não seja
muito afetado por explosões de mau humor.
Contudo, o amor é um excelente lenitivo
para amenizar dores causadas por problemas outros, apesar de sempre provocar situações contraditórias, ora causando lágrimas, ora sorrisos, ora choros convulsos, ora
risadas incessan-tes... Por vezes um dormir tranquilo, ou um sono
agitado, poderemos
ter
lindos sonhos, ou sofrer terríveis
pesadelos.
Enfim, todas as emoções possíveis e imaginárias são desencadeadas
em nosso organismo por simples caprichos do amor, que sempre estará dominando
nosso emocional.
Durante toda a nossa vida, estaremos sujeitos ao amor. E
sempre o estare-mos desejando, pois é impossível viver bem
sem gostar-se de alguém, seja
um amor, ou um amigo, ou um neto, um bisneto, um sobrinho, um gato,
um
cachorro ou um papagaio, ou mesmo um computador. É importante
ter-mos alguém com quem conversar, trocar uma ideia, e até
mesmo brigar. Deve
ser
muito triste o viver de um eremita.
Mas... até mesmo ele poderá
ter alguém com quem conversar, se souber conversar com Deus.
Este sim, o mais verdadeiro e autêntico amor de nossa vida
(que me des-culpem os ateus).
E com Ele no coração, desejo a todos
UM LINDO DIA.
Marcial Salaverry
Santos - SP
Fundo Musical: Nuematsu Threat
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