Amizade é algo assim como uma planta, que precisa sempre ser regada
pa-ra sobreviver. Assim é a amizade. Sempre
precisamos estar presentes, por-que da mesma maneira que a planta morre sem água... as amizades
acabam
por findar, sem aquele ato de presença, aquele
simples "oi amigo". Um sinal
de vida sempre é necessário, e não custa muito. Costuma-se dizer que é nas ausências que as pessoas podem dizer se gostam ou não de alguém. Sentindo-se a falta, é sinal positivo, mas se a ausência for indiferente, é aquele famoso "foi bom enquanto durou, saiba que adorei tua ausência..." Quando não desejamos mais uma companhia, uma amizade, costuma-se dizer o famoso: "favoreça-me com sua ausência"...pois esse tempo em que você se afastou foi muito agradável. Nos relacionamentos de amizade, muitas vezes achamos que não é necessá-rio dar aquele toque, aquele telefonema, passar aquele e-mail. Sempre po-deremos fazê-lo amanhã, mas esse amanhã é sempre postergado. Acabamos nos esquecendo, e logicamente sendo esquecidos também. Um dia, descobrimos que as pessoas gostam de ser lembradas, e quando ten-tamos refazer aquela ligação, descobrimos que fomos esquecidos. Aí en-tão, é que se nota que a plantinha da amizade não foi regada o suficiente, e morreu. Pode-se tentar a ressuscitação, que por vezes acontece. Muitas vezes amigos que se afastaram por um motivo ou outro, podem ser recon-quistados, quando a separação só se deveu a falta de comunicação, não ten-do havido mágoa nenhuma. Portanto, aqui vai uma recomendação... Não esqueçam de seus amigos por muito tempo, pois a amizade, como o esquecimento, passa por estrada de mão dupla, as pessoas tem que se cruzar, para verem e serem vistas, ou mes-mo lidas... Muitas vezes, vejo namorados dizerem que "precisam dar um tempo" para sa-ber se realmente se amam... Ora, quando esse "tempo" é preciso, é sinal de que as coisas não estão indo tão bem assim. É certo que por vezes numa se-paração curta, podemos descobrir onde está o bichinho que eventual-mente vinha corroendo a união, e com um certo inseticida chamado compre-ensão e diálogo, podemos dar um jeito nele, passando o antivírus do amor. Porém, se a separação for longa, o que se pode descobrir é que o bichinho já comeu a parte mais importante, que é a necessidade da presença, e is-so, sem, contar que por vezes as ausências possibilitam novos conhecimen-tos, e eventuais substituições. Por mais que uma ausência seja sentida, sempre acabamos por nos habituar com ela, portanto, nunca se esqueçam de que a ausência, muitas vezes inco-moda menos do que a presença. E quando as pessoas descobrem que é me-lhor "semtigo" do que contigo, é sinal de que o encanto foi quebrado, e nada mais resta para se consertar. Para bem meditar sobre o assunto, nada melhor do que ter hoje e sempre,
UM
LINDO DIA. |